23 junho 2005

Ai ai ai, minhas placas...

Não contei a novela das minhas placas-mãe... E o pior é que ela ainda não resolvi, saco. Tudo começa quando resolvi por a Abit KT-7 no conserto, placa-mãe que estava montada num gabinete desktop. O técnico mexe, troca os capacitores, revira... Ele me disse que a placa estava montada, funcionando direitinho, testou... Tudo certo. Disse-me ele que não podia dar garantia, pois não tinha certeza se resolveu o problema. Well, resolvi jogar com a sorte. Resolvi montar a placa.

Monto, ligo. Máquina funcionando. Vou na BIOS. Temperatura subindo, subindo, subindo... Quando noto, está em 74 graus! Desligo correndo o estabilizador, mas não teve jeito: O Athlon 1333 queimou. Queimou mesmo, ficou cheirando a queimado. Maldição, remonto o K6-2 com a placa Soyo esquizofrênica (funciona quase sempre bem, mas de vez em quando dá uns pitis) e vou dar um outro jeito.

Compro um gabinete sem fonte a R$ 85 (um bom preço), bem bacana. Vou montar a máquina na outra torre. Procuro na Internet uma loja que venda placas usadas... Achei uma, no BoaDica, em Jardim América. Ligo, eles vendem placas na base de troca. Resolvo pegar uma Asus A7V-E para colocar no lugar, afinal, eles estavam na promoção (R$ 120 na base de troca). Mas... E o processador? Uma amiga do trabalho teve a placa-mãe fritada por uma fonte problemática (a placa era uma toda onboard, acho que PC-Chips), mas a UCP e a memória estão perfeitas. Ótimo, vou comprar o Athlon 1333 dela, paguei R$ 100.

Lá vou eu, achar a lojinha. Me enrolo um bocado, visto que não conheço Jardim América (agora estou conhecendo!). Chego lá, sou bem atendido, tiro essa Abit da minha vida e pego uma A7V-E. Na conversa com o técnico da loja, concluímos que os reguladores de voltagem da placa foram pro espaço, com os capacitores estourados. Por isso eles devem ter jogado uma voltagem alta demais no processador. Mesmo na troca dos capacitores, o problema dos reguladores continuava. Daí a UCP fritada.

Volto para casa, monto... O processador é um Athlon 1333, mas a placa reconhece como um Athlon 1000. Hum... Resolvo configurar o processador para 1250, monto, vou compilar o kernel... Pau. Erro violento. Ai saco. Futuco, mexo, olho... Nada. Ligo para a loja, vou lá e falo com eles para fazer a troca da placa-mãe. Trocaram a placa para uma Asus A7V-133. Como levei a máquina toda, entro na oficina deles (muito bem organizada, por sinal) e monto a máquina na bancada. O erro continua. Vamos tirando placas, trocamos placa de vídeo, memória... Até que trocamos o processador.

Aí funcionou. Esquisito. Coloco o processador em Athlon 1000, e funciona. Saio da loja depois de algumas horas, muito agradecido pela troca, mas desconfiei que a porta do teclado não estava respondendo direito (vez por outra falhou uma tecla ao digitar). Então, remonto a máquina e parto para a instalação em doses homeopáticas do Gentoo Linux. Os detalhes eu conto em outro post.

Como a placa é usada, não dá para querer que tudo esteja funcionando direitinho. Nas primeiras placas ATX, os sensores de temperatura estão na placa-mãe. Alguém quando montou essa placa, deve ter mexido nos sensores. Pronto, a placa aponta -30 graus numa temperatura, e 90 na outra... Desliguei os sensores da placa para forçar o processador para uma frequência maior. Coloquei em 1250, o que ainda é um underclock para esse cidadão. E tá tudo funcionando, mas o teclado estava rateando...

Pois então, depois de tudo configurado, colocado... A porta do teclado está uma crise. Agora, nesse momento, a máquina está funcionando normalmente, baixando um filme que ainda vai sair (hehehe), kernel 2.6.12.1 com Gentoo atualizado... Só que o teclado não funciona. Ontem decidi finalizar a migração, trocando os HDs, instalando o GRUB... A máquina não ligou, removi tudo, saí espetando de novo... Tudo funcionou, mas o teclado não funcionava direito. Dediquei parte da noite tentando descobrir o problema. Espetei outro teclado, do micro do meu pai, desconectei o antigo, também não funcionou. Mexi, testei, olhei... Conector do teclado está esquisito, não tem jeito, tem que ser trocado. Fora isso é o cabo de força com mau contato, que eu mexo na traseira do gabinete, a máquina desliga.

Conversei com algumas lojas hoje, todas me disseram: O problema é da A7V-133, não do conector do teclado. É a placa que é problemática. Logo, o jeito é ir lá na loja pela terceira vez e trocar a placa. Quero ver se aproveito e compro um gabinete torre média para o meu irmão, para montar a nova máquina dele (conto mais abaixo). Não sei se é urucubaca, mas sei que preciso dar um jeito nisso. A solução não é dessoldar e ressoldar esse conector de teclado, é trocar a placa de novo.

Desse jeito eu estou até com medo da idéia que tive, de trocar a placa-mãe, processador e fonte da minha outra máquina (aragorn), já que pintou uma oportunidade de vender essa placa-mãe, processador e fonte para o meu irmão, que está montando uma máquina nova. Pode ser que eu mude para uma placa-mãe Abit KV8-Pro, um processador Athlon 64 2800+ e uma fonte de 350 W da TTGI (350 W REAIS), pois a diferença é de uns R$ 250, do preço que eu estipulei para o que tenho para o que vou vender, e comprar placa-mãe, processador e fonte.

Ah, e antes que eu me esqueça, na A7V-133 e na KV7 descobri que os coolers do chipset estão esquisitos. Na A7V-133 o cooler está queimado (a ventoinha não gira). Na KV7 o cooler não funciona direito, ele gira e dá umas paradas. Em nenhuma dá problema, mas na KV7, se eu mandar uma tarefa que use intensamente processador e memória (como uma conversão de um vídeo), depois de um tempo trava a máquina. Testei a memória (com o memtest) e o processador (com o CPU Burn-In), tudo funciona perfeitamente. Logo, quando fui converter os episódios do 24 Horas para assistir, fiz no Athlon 1200. Tenho que comprar 2 coolers de chipset, e acho que serão um par da Zalman.



É mole?

E antes que alguém fale de aterramento... Medi ontem. 0,5V entre neutro e terra (o limite é 3V). Em casa temos aterramento MESMO, não é gatilho no neutro.

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