29 junho 2004

Da série "patentes inúteis"...

28 junho 2004

Resenha minha: Area 88




A história situa-se nos anos 80 (provavelmente), num reino fictício no Oriente Médio, Asran. Este reino está em guerra civil, e contrata mercenários para ajudar na luta contra seus inimigos. Até aí, nada de mais. Acontece que os mercenários lutam com seus próprios aviões, e todos eles ficam situados numa base no meio do deserto, conhecida como Area 88. O assunto principal da série logo é a vida dos pilotos, as cenas de combate aéreo entre vários tipos de aviões (dogfight).

A história começa com um fotojornalista, Makoto Shinjou, viajando até a Area 88 para documentar as atividades desses mercenários. Entre eles, está lá um piloto japonês, Shin Kazama, um ás (o melhor piloto da base) que foi enrolado por um "amigo", e acabou assinando um contrato para servir como mercenário (parece q ele estava bêbado, n sei). Logo, ou ele cumpre os 3 anos de contrato ou paga US$ 1,5 milhão para rescindir o contrato (cada avião abatido são US$ 30.000). O cara fica sem poder casar com a noiva, e com isso "preso" na base.

A série, na versão de 2004 (tinha um OAV de 1988), tem muitas cenas feitas com CGI, o que confere alto detalhe para os combates. O desfile de aviões é impressionante também, muitos caças conhecidos e detalhes o bastante para entreter todos os que gostam de aviação militar. A história não é grandes coisas, rola alguns clichês, mas eu estou gostando (estou assistindo o episódio 9). Recomendo que peguem, são 12 episódios (3 CDs), tem no BitTorrent.

Resenha minha: Call of Duty - fim

O que começou bem, acabou mal. A número 1 é muito boa, lançando o mistério da garotinha de blusa rosa que todo mundo vê e ninguém sabe o que é. Daí a história desgringola toda: A menina está dentro de uma espécie de máquina do tempo, tem os viciados numa nova droga que pegam fogo (!) espontaneamente (!!), e a história perde o clima bacana do primeiro número para desgringolar geral, encerrando no número 5 com um final no mínimo brochante, anti-clímax e desenho confuso (troca de desenhistas no meio do caminho é esquisito). Enfim, eu que estava gostando, acabei detestando. Desaconselho.

Letreiros curiosos



Overflow Informática: Será q o professor trava tb?

Bazar Já Deu Certo: Cúmulo do otimismo.

Bar Sei Lá: Esse deve ter sanduíches com nome como Não sei, Talvez, entre outros.

XCopy Copiadora: Se não for a copiadora oficial dos X-Men, o cara talvez tenha usado DOS no passado, não sei...


Povo, por enquanto acabou a sessão de fotos, depois eu coloco mais.

Oracle em... Padre Miguel?

Para quem não sabe, a Oracle, líder mundial em Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados, fez uma campanha publicitária, inclusive colocando anúncios em pontos de ônibus. Até aí, nada. Mas colocar um anúncio como o de baixo, em Padre Miguel, terra da Mocidade Independente de Padre Miguel, é ou não é esquisito? Quem por lá sabe o que é um SGBD Oracle?


27 junho 2004

Mais algumas fotos


É minha impressão ou esse poste está no lugar errado?



Conte o número de escapamentos desse Fusca. Nossa!



Essa é para nós, fãs de Unix: Saca só o nome da rua! Sim, é a Rua Processo Principal!

25 junho 2004

Diazinho cansativo, esse.

Só corrigindo prova hoje o dia todo. Foi cansativo, mas pelo menos acabei com todas. E depois foi lançar nota (a planilha comeu uns nomes, tive que verificar tudo), lançar no sistema da faculdade (que saiu do ar depois), eta nóis...

24 junho 2004

Uma fábula moderna

Esse texto eu conhecia nos tempos do mestrado, quando eu era um pobre e miserável aluno padecendo na mão de um (des)orientador. Não, eu não estou fazendo drama. Meu mestrado foi um inferno. Mas coisas como esse texto abaixo ajudavam a nos divertir e esquecer do maldito problema no código que jogava seu resultado previsto por água abaixo...


Pois então, Cátia me enviou-o, e como eu tinha perdido a cópia anterior (transcrevemos a história e colamos na parede do laboratório de pós - eu e um amigo, peruano), essa vai ser aqui celebrizada. Então, lá vamos nós.




Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca, com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa, e viu aquele suculento coelhinho tão distraido, que chegou a salivar, mas ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa.

- Coelhinho, o que você esta fazendo aí, "tão" concentrado?

- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.

- Hummmm... E qual e o tema da sua tese?

O coelho remexe os óculos, pára um instante, olha para a raposa e diz:

- Ah, é uma teoria provando que nós, os coelhos, somos os verdadeiros predadores naturais das raposas.

A raposa ficou indignada:

- Ora, isso é ridículo! Nós é que somos os predadores dos coelhos!

O coelho responde firmemente:

- Absolutamente! Venha comigo a minha toca que eu mostro a minha prova experimental.

O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada
tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu almoço garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:

- Olá jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?

- Minha tese de doutorado, seu lobo.

- Hummm... E qual é o assunto, posso saber?

- É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.

O lobo não se contém e gargalha com a petulância do coelho:

- Ah, ah, ah, ah, coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...

- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me até a minha toca?

O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, ruidos de mastigação e ... Silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensangüentados e pelancas de diversas raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, está lá, a palitar os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA:


  • Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
  • Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
  • Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria;
  • Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos;
  • O que importa é: "Quem é o seu orientador..."



E o pior é que esse texto é verdade.

22 junho 2004

Engraçado, aquela empresinha de m* que eu nem perco tempo citando o nome está processando o Sergio Amadeu, do ITI, por ele ter declarado numa matéria da revista Carta Capital o seguinte:


Na defesa do software livre, Amadeu não poupa críticas à Microsoft, a quem acusa de "prática de traficante" por oferecer o sistema operacional Windows a alguns governos e prefeituras para a instalação em programas de inclusão digital. "Isso é presente de grego, uma forma de assegurar massa crítica para continuar aprisionando o País."

Parágrafo copiado da matéria (link aqui)

Bem, e o que dizer da declaração abaixo do Bill Gates?
"Apesar de cerca de 3 milhões de computadores serem vendidos a cada ano na China, as pessoas não pagam pelo software. Algum dia eles pagarão, no entanto. Já que eles vão roubá-lo, nós queremos que eles roubem o nosso. Eles se tornarão como que viciados, e então, de alguma forma, nós descobriremos como cobrar por ele em algum momento da próxima década."

Bill Gates, em entrevista à revista Fortune, de 20/07/1998




Curioso, não?

Procura-se!


Aqui vai a nota do Sérgio Amadeu sobre o caso, e o pedido de explicações daquela empresa.

Isso é o que eu chamo de um papel de parede!

Adesivos curiosos (de volta as fotos)



Para quem não viu: Quem anda colado é adesivo.



E ora ora... Muita hora nessa calma. Ué, não era o contrário?

Esquisito...

Coloquei o BloGTK lá em casa, fiz uns 3 posts novos... E não apareceram aqui. Ué, onde foram parar?

17 junho 2004

Resolvi o meu problema de hospedagem de fotos!

Achei esse site aqui, o PhotoBucket. Esse site aqui é tudo aquilo que eu sempre quis, um local para hospedar as minhas imagens que quero colocar aqui, e já fornece o link para colocar a imagem aqui no blog... Tudo que eu preciso. Acho que até vou fazer uma doação para eles um dia desses... Se alguém quiser, manda ver. Eu vou primeiro migrar tudo que está no FortuneCity para o Photobucket, e depois eu saio sapecando as novas por aqui.

Fast-food não é bom...

... mas eu prefiro entre todos o Bob's. Por quê?

  1. Milk-shake de Ovomaltine, com a opção de bem batido ou mal batido.
  2. Franfilé com molho de queijo.
  3. Queijo quente.
  4. Hambúrguer de frango em qualquer sanduíche como opção.
  5. Sanduíche "natural".
  6. Cachorro-quente com gosto de cachorro-quente.
  7. Suco de laranja que não tem gosto de Cebion.
  8. Sorvete da Nestlé - casquinha, sundae e milk-shake.
  9. Opção de acrescentar ovo, bacon, presunto e queijo no sanduíche.
  10. Vaca preta (milk-shake com Coca-Cola).
  11. Simpatia: Certa vez um refrigerante meu caiu no chão, sem eu nem ter tocado nele. O gerente me deu um outro na hora.

Claro que também tem os problemas, como as batatas fritas murchas, a lerdeza do atendimento (algumas vezes), o pão que se desfaz nas mãos, o molho do Big Bob's que mudou de sabor ao longo dos anos... Mas pelo menos eu não tenho a impressão de comer um sanduíche vindo de uma linha de produção mecanizada.



Na verdade eu como muito pouco em fast-foods. Mas nas pouquíssimas vezes em que como, é lá que eu acabo indo. É uma questão também meio sentimental, de lembrança da infância. E também é mais gostoso sim.

Estou lendo o blog de um amigo meu...

E ele fala que deixou de se considerar cristão tem uns 10 anos, pois ele embora acredite em Deus, questionou algumas coisas, parou de acreditar e alguns cristãos não explicaram satisfatoriamente as dúvidas dele. Acho que ele perguntou aos cristãos errados. Talvez se ele tivesse perguntado a esse povo aqui, talvez tivesse mudado a opinião. Ou então apostatado direto da fé cristã (o que sinceramente acho mais provável, heheheheh).

Prenúncio do desastre


  1. Estamos em provas na escola. Logo, a vida está menos corrida, um pouco mais mansa. Não muito, pois semana que vem serão aplicadas as minhas provas. Logo terei 3 turmas de SO para corrigir. De tarde, eu mesmo aplicarei as provas de INFO (Enfermagem e Mecânica), logo serão mais 2 turmas.
  2. Na UniverCidade, fechamos a matéria essa semana. Agora é "só" aplicação de prova, justamente na... Semana q vem.
  3. Na Paraíso, no meio de olhares apavorados, encerrei a matéria de Cálculo I com a Regra de L'Hôpital, que os alunos gostaram (ajuda enormemente resolver limites impróprios, como aqueles que eu coloco nas provas). Logo, prova a ser aplicada... Semana q vem.
  4. Meus alunos da escola irão também entregar trabalhos de pesquisa, sobre sistemas operacionais e aplicações de tecnologia nas áreas de saúde (turma de Enfermagem) e engenharia (turma de Mecânica). E eles entregarão (oh, não diga!) na semana que vem.

Ou seja, com tais fatos diante de mim, creio que semana que vem não existirá para mim, a não ser corrigir prova. Acho que vou sonhar com canetas vermelhas, riscos e certos em inúmeras folhas de papel dançantes em torno de mim, e uma boca gritando "Prazo!"




E como diria aquela bruxa do desenho do Pica-pau: "E lá vamos nós..."

Se ela já era odiada por nós...

Agora ela é odiada ainda mais, por causa disso aqui.

Atualizações...

Aproveitei essa semana de provas da escola e mexi no servidor. Atualizei ele ontem para o Fedora Core 2 , atualizei o kernel para o 2.6.7 (Changelog aqui), e só faltou recolocar o applet do Gnome para monitoramento do tráfego da rede. Logo, com isso voltamos à programação normal, só que mais eficiente...
Falando nisso, aos amigos que compartilham o bom-gosto por um sistema operacional de verdade (e não por um arremedo de SO), uma nota curiosa: Segunda passada encontraram uma falha feia no kernel. A falha era feia, travava qualquer máquina com Linux até o kernel 2.6.6. Eu mesmo experimentei no servidor Web da escola (que roda uma boa distro de Linux para live-CD, mas péssima para servidores - fazer o quê, eu não cuido dessa máquina...), e travou o bichinho. Bem, na terça, saiu um artigo no LinuxReviews explicando tudo, incluindo um patch de como prevenir-se da falha. Em menos de 24 horas! E na quarta, uma nova atualização do kernel ( 2.6.7) que inibe essa falha e ainda corrige uns bugs espalhados por aí. Ou seja, em 3 dias uma falha grave foi identificada, corrigida e resolvida. Agora, será que aquela empresinha de m* resolve uma falha como essa em 3 dias?

16 junho 2004

Testando envio de mensagem via BloGTK. Tive que gambiarrar um pouco o sistema (bem pouquinho, p/ dizer a verdade), mas parece q funcionou.

Já disse por aqui que Errar é humano, mas para fazer uma baita duma besteira você precisa da senha de root? Pois é, imagina o que esse comando aqui faz:
rm -rf /usr

Ainda bem que eu parei a tempo, mas ainda tô catando os caquinhos e recolocando tudo no lugar. Mas que saco.




Atualização: Odeio codificação UTF-8, nunca funciona direito. Pelo menos comigo.

08 junho 2004

BRFoto.net

Fiz um cadastro nesse serviço, o BRFoto.net, com o único objetivo de hospedar fotos para linkar para cá. Não sei se é bom, mas é novo, parece interessante (sem limites para postar fotos, sem limites de comentários, etc). Espero que seja bom, aí eu tasco um botão de propaganda deles lá no rodapé do blog (você já foi lá?), para não dizerem que eu não divulguei.

Agora deixa eu correr q eu preciso ir trabalhar. Hoje é UniverCidade - Méier, final do papo de história da informática (2a Guerra Mundial até os dias atuais). E eu adoro falar desse assunto. Por que será?

Palestra sobre Linux no desktop

Hoje dei uma palestra no ISTCC, sobre Linux no desktop. Seria sobre o Fedora Core, mas eu decidi variar um pouco. Montei uma apresentação no tapa, com o pouco que sei de OpenOffice, e fui deitar às 3 da manhã. Passei meio dia com dor-de-cabeça, não consegui enxergar onde ficava o xPDF no Kurumin, a versão 3 não deu boot, o Firebird (0.7) não iniciou... Mas a palestra foi um sucesso. Rolou umas piadas com o sistema aí do lado, consegui vender o peixe como um sistema que está começando e deve ser observado a fundo, como uma alternativa viável ao sistema mal-feito dominante (ele não é mau, é mal-feito), falei por pouco mais de uma hora.

O diretor do IST quer me fisgar num contrato para prestar treinamento em Linux no ISTCC (workshop para alunos), conversei com gente da FAETEC que está mexendo com Linux... Parece que vamos ter coisas legais por aí.

PS: Ainda corri risco de morte, quando anunciei aos alunos do IST quem era o sujeito mau que cortava o acesso aos sites pornográficos que eles ficavam acessando inadvertidamente. Quem sabe, ainda vou pegar um xiita tarado com uma faca nos dentes até a porta da escola? Sei lá.

PS 2: Essas fotos eu coloquei para relembrar para a posteridade tudo o que eu sempre quis fazer se eu fosse parar, por acidente, em Redmond, estado de Washigton, EUA... A primeira imagem (a lá de cima) abriu a apresentação. Depois que eu corrigir, melhorar e finalizar ela, eu largo ela por algum lugar e disponibilizo para quem quiser pegar.

Gentoo...

Sei não, tô pensando em instalar um Gentoo numa máquina minha, lá na escola. Me parece apropriado, embora ela seja uma lesma para os padrões atuais (185 Mhz, 32 Mb RAM, 1,7 Gb HD), mas tenho um HD q posso usar para isso. Acho q vou experimentar, é só uma semana baixando e compilando... 8-O

Outra resenha minha: "Call of Duty" (ainda no início)

Comecei a ler o "Call of Duty", que é uma história centrada nos heróis do dia-a-dia: bombeiros, paramédicos, policiais, etc. Li o 1o. número (são 5) e gostei da história, pareceu-me bem verossímil e interessante, citou algumas coisas do "universo" dos bombeiros que eu não sabia, entre outros detalhes. Traço simples mas completo, história boa sem muitas reviravoltas (ainda não), até agora estou gostando muito. Disseram-me que o final era sem-graça... Vamos ver o resto.

Nota: Parei para começar a ler outras coisas, como o mangá do Cowboy Bebop (que eu adoro como anime). Depois comento.

Resenha minha: "Gothic" (Um conto de Batman)

É, um amigo me pagou parte de uma dívida com essa minissérie. Resolvi então lê-la.

Criei alguma expectativa por ser de autoria do Grant Morrison, escritor escocês conceituado dos quadrinhos atuais, autor da Patrulha do Destino (Doom Patrol), entre outros. Pois é, li... E achei um lixo. Caramba, a história é muito maluca e descerebrada: Um ex-diretor de colégio interno que Bruce Wayne freqüentou quando criança era na verdade um monge (beneditino, agostiniano, sei lá) que fez um pacto com o diabo e sobreviveu durante 200 anos, e está se vingando... Nossa, que história escrota. E o traço nem é lá grandes coisas, esperava mais. Em resumo, achei um bom desperdício de papel. Já li coisa melhor desse autor.

Adendo: Descobri um problema do traço, o desenhista. Não gosto do trabalho do Klaus Jansen, muito rabiscado e NENHUM detalhe.

5o Fórum Internacional do Software Livre

Droga, que inveja, eu não pude ir... Bem, taqui o link, não vou comentar um evento onde eu não fui. Mas eu adoraria ter ido, por 2k+1 motivos. Se alguém quiser ver fotos, dá um pulo nesse link do BR-Linux, para ver. Eu já vi, reconheci muitos amigos (e alguns desafetos), e fiquei aguando... Acho q ano que vem (2005) eu vou simplesmente faltar a tudo no trabalho e vou para PoA. Ao menos, essa é a vontade.

03 junho 2004

Algumas das besteiras ditas por meus alunos na prova de Cálculo I:


  • Numa equação de 2o. grau, encontramos um delta=-14. Bem, eu tomei cuidado de colocar equações onde não dessem algo escabroso para calcular, mas raiz quadrada de número negativo não existe. Mas para esse aluno existe. Ele encontrou -7! Ou seja, ele dividiu por 2.
  • Numa questão, era pedido um gráfico de uma parábola (equação do 2o. grau). Vários traçaram uma reta (equação do 1o. grau)
  • A função era f(x)=|3x+5| (módulo). Uma função módulo tem 2 "lados", um positivo (multiplicado por +1) e um negativo (multiplicado por -1). A raiz dessa equação era -5/3. Mas alguns encontraram 1, 2 e 5 como raízes.
  • limx->1 (x+1). Se vc aplica o limite, obterá que 1+1=2. Teve aluno que achou 0.
  • O gráfico da função módulo é algo como um 'V', c/ o lado positivo e o negativo. Quase toda a turma só traçou o lado positivo.
  • A função era f(x)=x/3+1. A raiz era -1/3. Mas teve gente que encontrou como raízes os números 2/4 e 1.
  • A função era f(x)=sqrt(2x+7). (sqrt = raiz quadrada). A raiz era -7/2. Mas teve gente que encontrou raiz 3 e -3.
  • Segundo uma aluna, 1^2 (1*1) era igual a... 4. A mesma aluna disse q 2^2 (2*2) era 8.
  • Alguns usaram a fórmula de Báskara (para resolver equação do 2o. grau) para resolver equações do 1o. grau.
  • Teve um que dividiu 2 por zero e encontrou... 2. Não, não era infinito segundo ele.
  • Numa questão de encontrar o domínio da função, teve aluno que chutou direto a resposta, e coisas esquisitas.
  • Teve gente que não soube fazer limx -> -1 x3.
  • Mas teve um q resolveu, elevou -1 ao cubo (-1 * -1 * -1) e encontrou 1. Comeu o sinal.
  • As de simplificação são as piores, aluno cortando descaradamente e achando que tá certo.
  • E por último, uma aluna traçou um gráfico de módulo... Como se fosse uma pipa. É sério, uma pipa.

TUDO O QUE EU PRECISAVA SABER, APRENDI COM A ARCA DE NOÉ...


  1. Não perca o barco.
  2. Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco.
  3. Planeje com antecedência. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca, e ele não a fez de uma hora para outra.
  4. Esteja em forma. Quando você estiver com 60 anos de idade, alguém pode pedir para você fazer algo realmente grande.
  5. Não ouça aos críticos; simplesmente continue com o trabalho que precisa ser feito.
  6. Construa o seu futuro em terreno elevado.
  7. Para o bem da segurança, viaje em pares.
  8. Nem sempre a velocidade é vantagem. Os caramujos estavam a bordo com os leopardos e eles chegaram todos ao mesmo tempo.
  9. Quando você estiver estressado, flutue um pouco.
  10. Lembre-se, a Arca foi construída por amadores; o Titanic foi construído por profissionais.